SÃO PAULO – 07 à 10.07.2016

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Essa viagem de apenas 4 dias foi uma das viagens mais loucas da minha vida.

Não que eu seja alguém que já viajou muito, mas quero ser.

Eu cheguei em São Paulo pelo meio dia, do aeroporto pro hotel foram quase uma hora e meia de engarrafamento e quase que a minha amiga desistia de mim e ia embora pra casa. Graças a Deus consegui falar com ela, a Lis, e a doida pegou um Uber de volta pro meu hotel. Fomos direto pro Tea Conection, com roupa de aeroporto e tudo. Lá conhecemos o Miguel e a Nutella, o garçom mais fofo do mundo e a maior cadela que eu já vi na minha vida. Claro que existem cachorros maiores, mas eu nunca vi um de perto.

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Para a minha surpresa, o lanche que eu pedi foi nomeado pela Giovanna Ferrarezi, um dos motivos de estar lá é que eu sempre via ela postar no snapchat o quanto aquele lugar era legal e realmente, é tudo um amor! ❤

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Terminamos o nosso lanche e fomos andar pelas ruas paulistas. Passamos pela Oscar Freire, Haddock Lobo e diversas outras que eu não recordo o nome, com destino final na Avenida Paulista. Cara, aquilo lá é lindo demais. A cada cinco minutos eu me apaixonava, tem tanta gente diferente, autêntica, cheia de personalidade… é tanto olhar cheio de histórias pra contar que eu fiquei encantada, afinal, sou apaixonada por pessoas, sendo assim, São Paulo estava perfeito para mim.

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Depois do rolê na Paulista, fomos ao Mirante 9 de julho e lá conhecemos o Rafael, o Tiago e a Aline, os baristas lá do Isso é Café, cujo café é tão delicioso quanto a vista e feito com muito amor (tem até coraçãozinho). Tenho que me lembrar de voltar sempre lá e levar um trocado pro frasco de tatuagens deles da próxima vez.

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Voltamos pro hotel e a Lis foi pra casa (feels bad), a minha sorte foi a Carol, meu projeto de irmã mais velha que resolveu me levar pra balada. Eu nunca vou esquecer aquela noite. Quem diria que a minha primeira balada DA VIDA seria em São Paulo? Nunca vou esquecer dos caras encarando a gente com cara de “essas meninas são diferentes”e as paulistas morrendo de inveja porque roubamos os olhares que deveriam estar desviados para elas. Hahahaha. Voltamos pra casa dela ás 3 da manhã e pro meu hotel ás 7, com a maior energia do mundo e ressaca nenhuma.

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No segundo dia, eu resolvi que sairia sozinha já que a Lis não podia sair, a Gabi estaria trabalhando e o Rafaelo nem me respondia. Logo que acordei fui numa farmácia próxima ao hotel porque eu não achava pasta de dente nem pente na minha mala (da próxima vez faço um checklist) e me arrependi de não ter colocado um casaco por cima da blusa DE MANGA. Tava muito frio e eu ficava catando lugares onde o sol batia para andar.

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Na volta, troquei de roupa e resolvi que iria sozinha andar pela Paulista e procurar o bendito Starbucks enorme. Só que a linda aqui não sabia que ele ficava na Haddock Lobo e não na Paulista, por isso, todo mundo me dava informação errada, porque eu falava que era na Paulista e não na Haddock Lobo. Resultado: me perdi na Paulista. Surtei, quase chorei no meio da rua, mas aí eu respirei fundo e continuei andando. Lembrei que eu não tinha nada pra fazer mesmo então bora andar. Parei uma menina sozinha na rua e adivinha: ela era de Florianópolis e tava metida a aventureira que nem eu. Colei nela e fomos pro Itaú Cultural ver algumas exposições. Depois nos separamos e eu voltei a minha trilha no meio da selva de pedra que é São Paulo.

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Resolvi dar uma parada no shopping depois de ter conhecido praticamente toda a Paulista em um dia e liguei pra Lis desesperada pra ela me explicar pra onde eu ia, resumindo: a merda do Starbucks que eu estava procurando era muito próxima ao meu hotel. Respirei fundo e desci a Augusta em busca de algo para comer, já que eu só tinha tomado o café da manhã do hotel até então e já era cerca de 3 horas da tarde. Parei numa lojinha bonitinha de comida saudável e pedi uma ceasar salad que só vieram TRÊS PEDACINHOS DE FRANGO DESFIADO e me decepcionei, pelo menos o suco era uma delícia. Como eu disse no meu snap: Deus no céu e esse suco na terra.

Fui pro hotel e a Lis foi me encontrar lá. Gravamos um vídeo pro meu canal e resolvemos que iriamos pra balada, só que a bonita aqui não tinha levado roupa pra balada, então a ideia foi passar no shopping antes da balada pra comprar uma “brusinha” e depois ir correndo pra balada. Resultado: não achamos brusinha, voltamos pro hotel, tava frio pra caramba, eu lacrimejando de sono e a Lis mega desanimada, não rolou baladinha.

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Acordei quase 11 da manhã no sábado, perdi o café da manhã e só queria dormir mais um pouco, o que me fez levantar da cama foi pensar que esse seria o meu penúltimo dia em São Paulo. Pedi informação ao moço do hotel, ele me disse pra pegar um Terminal Pinheiros e pedir direção ao cobrador, logo logo estaria na Haddock Lobo. O Starbucks de lá é lindo, tem um espaço enorme, wifi e lugar pra carregar o celular. Terminei o meu lanchinho e decidi que iria até a Oscar Freire, porque depois que eu e Lis saímos de lá ela me mostrou esse lugar, então, tudo indica que eu estava perto. Liguei o Mapas do celular (burra, como não pensei nisso antes?) e segui direitinho até chegar rua mais rica de SP, passei na Calvin Klein e encontrei a Gabi, ela trabalha lá, pena que não poderia sair comigo mas foi um amor conhecê-la. Passei na Riachuelo, comprei uma botinha linda e depois resolvi ir de metrô até a Liberdade. Só que no metrô eu conheci dois meninos, tão doidos quanto eu e acompanhei eles até onde iriam, São Bento, no caso. Foi muito engraçado e muita gentileza da parte deles terem deixado eu colar com eles. Depois eles me deixaram no hotel e eu resolvi ligar pro Bruno, um amigo de um amigo, pra ver o que ele faria naquela noite já que eu não tava aguentando ficar parada, muito menos em São Paulo. Engraçado foi: quem apresentou lugar a ele fui eu. Ele nunca tinha ido no Mirante e amou o lugar, que bom pra ele, porque era bem pertinho da casa dele, se eu morasse ali, iria todos os dias, sem dúvidas. Quem sabe ele seja a pessoa mais incrível que eu tenha conhecido nessa cidade, o santo bateu certinho.

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Essa qualidade bosta é culpa da minha mãe.

No meu último dia, não fiz mais nada além de acordar, comer e ir tirar umas fotos pra poder postar nas redes sociais e saberem que eu estive na cidade. Sim, eu tinha essa preocupação. Peguei o translado pro aeroporto de Guarulhos e mal tive tempo de me despedir dessa cidade tão maravilhosa.

Até a próxima, São Paulo.